Património Rural
A valorização e preservação do património rural tem sido um dos aspetos centrais, Sendo o património símbolo das identidades, saberes e particularidades, a sua enorme riqueza e diversidade é fonte inesgotável de possibilidades e iniciativas para o desenvolvimento local em meio rural. O património de um território, seja natural, cultural ou histórico, é hoje reconhecido pela sua grande riqueza e forte valor cultural e arquitetónico e, por essa razão, tem que ser protegido e desenvolvido, a sua proteção não se pode restringir só ao poder público, exige também o envolvimento do poder ativo da sociedade civil.
A gestão e avaliação da riqueza patrimonial de um dado território é um espeto ao qual se deve dar atenção especial, exige uma ação concertada entre as diferentes entidades, em conformidade com os objetivos, necessidades e expectativas locais em torno das riquezas patrimoniais e culturais. Assim, não fica esquecida a importância da dimensão humana e social na gestão e conservação do património rural.
Os espaços rurais estão vinculados a imagens e modos de vidas diferentes, confundem-se com sociedades marcadas por arcaísmos indissociáveis de economias vulneráveis á mercê do êxodo e do despovoamento, dependentes de prestações sociais de solidariedades e de recursos provenientes de políticas públicas que os discriminam positivamente. Este retrato, embora cada vez mais desfocado, ainda perdura na memória coletiva.
O turismo é cada vez mais visto como o remédio para todos os males. Mas temos que perceber o turismo não é só o turismo de sol e praia, com as suas vantagens e inconvenientes, porque aí funciona uma outra coisa, as atividades que só as pessoas sabem fazer. Turismo de habitação, em que são os proprietários que recebem o turista na sua casa, vai
criar-se uma outra dinâmica. Não se trata de uma simples venda, mas o receber um hóspede que habitualmente deixa ficar mais do que dinheiro. Essas pessoas querem, por exemplo, uma verdadeira “açorda”, ou mesmo até ordenhar uma vaca. São questões como esta, que sofrem um câmbio brutal de qualidade. E é isto que começa a ser aprendido em vários sítios.
As zonas rurais na minha opinião deveriam ser protegidas e ser mais exploradas economicamente, o estado devia dar incentivos para o desenvolvimento dessas mesmas zonas e disponibilizar ajudas para a fomentação de projetos de crescimento da agricultura e da pecuária.
Património Urbano
A complexidade inerente às cidades exige que as tomemos como algo mais que simples resultados técnicos e construtivos, ou seja, muito mais que conjuntos de traçados viários e de distribuições mais ou menos ordenadas de edifícios circunscritos a determinadas áreas territoriais. A complexidade urbana de que se fala evoca a necessidade do desenvolvimento.
A partir dos anos 60, sobem de tom as criticas ao urbanismo racionalista e, em particular, ao zonamento funcional, isto é organização do território separando por destintas áreas as diferentes funções que nele ocorriam, sendo as mais importantes, habitar, trabalhar, recrear-se, e circular.
Começa a considerar-se que o centro da cidade se caracteriza pela sua cultura, ética, valores e instituições vividos no quotidiano, e não apenas nos seus aspetos económicos e sociais.
Estes meios de salvaguarda constituem por vezes a associação do património histórico edificado com a indústria da cultura que o transforma num produto de consumo com um aumento do público interessado no património do saber e do lazer.
Na mina opinião acho que as cidades em Portugal deviam ser mais “verdes” ecológicas pensar mais na sustentabilidade e no bem-estar das pessoas que vivem nessas mesmas cidades,